quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Como Ter Reuniões Participativas em Igrejas nas Casas (Frank. A. Viola)



(Capítulo 45 do livro ‘Nexus: O Leitor do Movimento Mundial de Igrejas nas Casas’. Rad Zdero, Ed., William Carey Library, 2007, disponibilizado gratuitamente, em Inglês, no site wwwptmin.org.)

Neste capítulo, iremos explorar como se ter reuniões participativas de compartilhamento de vidas, em igrejas nas casas. A teologia, o mérito bíblico e os benefícios espirituais do estilo de reuniões abertas da igreja do primeiro século foram discutidos em outro trabalho[1]. A evolução de quando e onde as reuniões abertas da igreja foram extintas na história da igreja, e como o expectador domingueiro, tipo “liturgia fixa”, as substituiu também foram examinadas, em detalhe, em outro trabalho[2]. Aqui, ao invés disso, iremos olhar para o tema de modo muito prático. O que se segue é o que eu tenho descoberto ao longo de dezoito anos de participação em reuniões de igrejas nas casas. Este capítulo é intencionado a ajudar as novas igrejas nas casas a aprender como funcionar como uma comunidade de crentes sem o pastor típico tradicional ou ordem de culto pré-planejada[3]. O intuito é equipar qualquer um a participar, compartilhar, e usar seus dons espirituais nas reuniões.

CULTOS DE IGREJAS TRADICIONAIS x REUNIÕES DE IGREJAS NAS CASAS

Vamos iniciar dizendo algumas palavras sobre a linguagem que temos sido condicionados a usar. Vai demorar um certo tempo para que uma igreja nas casas remova esses conceitos de seu modo de pensar e ajuste o seu vocabulário. Existem duas frases que nós iremos extinguir para sempre do nosso vocabulário. Elas são: ‘culto da igreja’[4] e ‘ir à igreja’. Primeiro, ‘culto’ pertence a instituições. Cultos são ritualísticos, cerimônias baseadas em performances. Os cristãos primitivos nunca tiveram ‘cultos’, onde alguns poucos ativos atuam para uma audiência passiva. Ao invés disso, eles tinham ‘reuniões’ espontâneas, interativas e guiadas pelo Espírito Santo. ‘Reunião’ é a palavra empregada ao longo do Novo Testamento quando os cristãos estavam juntos para demonstrar Cristo[5]. Segundo, nós não estamos mais ‘indo à igreja’. A igreja ou ekklesia é o Corpo de Cristo que se reúne em assembléia. Não é um lugar para ir. Não é um edifício. Estamos indo a uma reunião e somos parte da igreja.

ASPECTOS PRÁTICOS DE INSTALAR UMA IGREJA EM CASA

Vamos agora nos mover para os preparativos básicos para instalar uma igreja em casa. Alguns desses itens serão óbvios, enquanto outros não. Essas sugestões intencionam criar uma atmosfera propícia para se ter uma reunião participativa com um mínimo de distração.

Encontre Uma Casa Hospedeira

Naturalmente, a pessoa que possui a maior sala de visitas desejará receber a igreja em sua casa. Porém, se a pessoa morar a 70 Km de distância dos demais, isto não irá funcionar. É importante encontrar uma casa que seja central com relação a onde a maioria do grupo mora. É importante deixar claro que a pessoa ou casal que hospeda a igreja não é dona da igreja e não necessariamente é (ou são) o líder (ou os líderes) do grupo. Entretanto, os donos da casa têm certas prerrogativas para regulamentar certas coisas, tais como tipo de sapatos a serem usados na casa, estacionamento, quartos que não podem ser usados etc. E é importante que o resto do grupo respeite essas regras. Se existem mais de uma pessoa (ou casal) querendo hospedar a igreja, o grupo pode fazer um rodízio.

Decida sobre o Tempo e a Freqüência das Reuniões

Primeiro, sugere-se que a igreja se reúna pelo menos uma vez por semana. Todos do grupo devem participar da decisão sobre a freqüência e o tempo das reuniões, de modo que todos possam estar disponíveis durante algumas horas. O grupo pode rever essas questões periodicamente devido a fatores tais como o seu aumento ou ao cuidado com as crianças.
Segundo, respeite o tempo de início e fim das reuniões, ou do contrário, as pessoas não irão participar mais das reuniões. As igrejas institucionais podem seguir mesmo com pessoas atrasadas. Com as igrejas nas casas não é assim. Reuniões participativas e abertas requerem que todos sejam pontuais. Se as reuniões sempre começarem no horário, mesmo com poucas pessoas, isso provocará uma mudança de hábito naqueles que costumam chegar atrasado. Mas, se o grupo sempre espera por todo mundo, as pessoas terão a idéia de que chegar atrasado é aceitável na igreja.


Terceiro, anuncie o local e o horário da próxima reunião. Para as igrejas nas casas que fazem rodízio, se o local e o horário não for anunciado, as pessoas não aparecerão. A melhor hora para fazer este anúncio é no final da reunião, com todo mundo presente. As igrejas que não fazem rodízio, obviamente não precisam se preocupar com este fator.

Temperatura, Iluminação e Barulho

Esteja ciente de que quando o grupo chegar, a temperatura vai aumentar devido ao calor humano e alguns arranjos precisarão ser feitos. Também esteja consciente sobre a requerida iluminação adequada para leitura das Escrituras ou assistir a um vídeo. Adicionalmente, os donos da casa devem garantir que nenhum barulho distraia e atrapalhe a reunião. É também uma boa idéia que os participantes desliguem seus celulares ou os coloquem no modo vibratório.

Disponha as Cadeiras de Modo a Promover o Compartilhar Aberto

Ao invés de arranjar as cadeiras em filas, elas devem ser arranjadas em círculos ou retângulos, pois convidará a comunicação face-a-face e aproximará as pessoas. Aqueles que gostam de se sentar no chão, podem se acomodar no meio das cadeiras, sentando-se em almofadas ou em banquinhos.

Vista-se Informalmente

Vista-se modestamente, mas informalmente para as reuniões de igrejas nas casas. Programas ritualísticos, onde alguém assiste, ouve e é minimamente envolvido não devem caracterizar as reuniões. Estamos saindo da igreja de expectadores. Estamos aprendendo a participar de reuniões interativas e informais do povo de Deus. Vestindo-se como nos vestimos em nossos lares proporcionará a atmosfera autêntica para o grupo.

Todos devem Limpar

Se uma pessoa está hospedando a igreja em sua casa, a limpeza não deve recair exclusivamente sobre suas costas. Ao invés disso, o resto do grupo deve se envolver na limpeza e arrumação dos ambientes e aparelhos utilizados. Todos podem participar juntos, ou pode ser feito um rodízio de equipes a cada reunião. Isto pode incluir guardar as cadeiras, aspirar os tapetes, varrer o chão, limpar a cozinha etc.

Receba Bem os Visitantes

Se a igreja na casa tem visitantes, alguém do grupo deve lhes pedir para dizerem quem são, de onde vêm e o que os trouxe à reunião. É também encorajado que as igrejas nas casas acompanhem os seus visitantes. Alguém deve lhes dar as boas vindas no final da reunião e pegar suas informações de contato. Telefone para eles durante a semana. Pergunte-lhes se gostaram da reunião e convide-os a voltar. É essencial que não somente você faça com que os visitantes se sintam bem recebidos, mas também necessários e queridos. Senão você estará sendo guiado a ser um grupo do tipo ‘nós quatro e ninguém mais’. Igrejas nas casas que sofrem dessa doença perdem mais membros do que o que ganham.

O QUE FAZER EM UMA REUNIÃO PARTICIPATIVA

É sugerido que o conteúdo das reuniões participativas das igrejas nas casas contenha sete elementos chave: cânticos, compartilhar, comer, brincar, orar, manusear as Escrituras e exercer os dons espirituais de cada um. Cada elemento não tem que estar presente em cada reunião. Ao invés disso, o objetivo é que cada elemento encontre seu lugar nas reuniões de modo natural, interativo e participativo, na medida em que a igreja na casa aprenda a permitir que o Espírito Santo dirija as reuniões.

Cantem Juntos

Aprendam a cantar como um grupo corporativo de crentes. Pode ser útil nos primeiros meses de uma igreja nas casas que as pessoas aprendam a cantar como o Corpo de Cristo, sem um líder de louvor, diretor de música, ordem pré-planejada de canções, nem instrumentos musicais. Ao invés disso, aprenda a cantar acapella. Por quê? Porque durante séculos nós cristãos temos sido condicionados a deixar que instrumentos controlem nosso canto. Nós sentamos e esperamos que um instrumento nos diga quando começar e quando parar. Um líder de louvor pode, na verdade, distrair o canto corporativo. Removendo instrumentos e cantando acapella, estamos vencendo e devolvendo o canto para as mãos de todo o povo de Deus! Quando a igreja na casa se apropriar de seu canto sem um líder de louvor, então os instrumentos musicais podem ser reintroduzidos sem inibir o funcionamento do Corpo de Cristo. Os instrumentistas deveriam aprender a seguir o canto, ao invés de liderá-lo. Os musicistas poderiam considerar a possibilidade de que o Senhor deseje que eles deixem seus talentos na sua cruz por uma temporada de modo que seu povo possa despertar para o seu chamado de cantar corporativamente. A meta é que você aprenda a cantar como Corpo de Cristo sem a dependência de um líder de louvor, apesar de que eles possam agir beneficamente mais tarde.

Compartilhem Juntos

Um aspecto importante de se reunir juntos é aprender como compartilhar nossos pensamentos, sentimentos, idéias, preocupações e vitórias prontamente uns com os outros. O que se segue é uma série de exercícios que uma igreja nas casas pode tentar. Os exercícios a seguir podem ser temporariamente usados para, por exemplo, os seis primeiros meses de uma igreja nas casas e não devem nunca se tornar uma liturgia rígida para as reuniões, por longo tempo. O objetivo é usá-los até que a igreja fique acostumada a compartilhar naturalmente e facilmente uns com os outros. Depois disso, eles podem ser dispensados.



Exercício1 – compartilhe um ensinamento. De acordo com o Novo Testamento, as igrejas eram plantadas com a pregação de Jesus Cristo. Elas tipicamente foram fundadas pela pregação da Palavra de Deus por um plantador de igrejas. A palavra de Cristo possui um incrível poder de formar comunidade que não pode ser explicado racionalmente. No começo, é melhor convidar um plantador de igrejas para que compartilhe as riquezas de Cristo com a nova igreja nas casas. Este era o padrão do Novo Testamento[6]. Se isto não for possível, usem algumas boas ‘Cristocentricas’ gravações, CDs, DVDs, ou livros que o grupo concorde. A cada reunião, ouçam, assistam ou leiam o material. Compartilhem uns com os outros o que você recebeu da mensagem. Procurem não levantar questões teológicas complexas. Ao invés disso, compartilhe o que foi ministrado a você, o que lhe tocou, o que lhe perturbou ou o que você descobriu ou percebeu sobre o Senhor e sua igreja.
Exercício 2 – compartilhe sua história. A cada reunião, alguns podem contar suas histórias. Pode ser a história de sua vida, seu testemunho de como chegou a Cristo, a história de sua vida cristã até o dia de hoje, suas aspirações pessoais, ou o que lhe motivou a se reunir com esse grupo de crentes. Seja criativo se quiser. Inclua canções, poemas, fotografias, slides, vídeo-clipes ou qualquer outra coisa que quiser e que lhe ajude a comunicar sua história. No começo de uma igreja nas casas não é muito sábio contar detalhes desnecessários extremamente pessoais do seu passado. Use o seu discernimento. Façam isso toda semana até que todos tenham contado sua história.
Exercício 3 – compartilhe uma canção. A cada semana, algumas pessoas podem compartilhar uma canção que tem valor especial para elas. A canção pode ser de um artista cristão ou não. Eles vão compartilhar como viram o Senhor por meio da canção. Eles podem tocar a canção ou cantá-la (ou ambos) para o grupo. Eles terão o tempo que for necessário para falar como a letra ou a música tem valor especial para eles. Sendo mais claro, como a música ministrou a Cristo para eles? O compartilhar vai abrir interação e participação para o grupo. Cada um do grupo é então encorajado a comentar sobre a canção escolhida por cada pessoa e dizer o como foram ministrados por ela.
Exercício 4 – compartilhe uma passagem das Escrituras. A cada semana, algumas pessoas podem compartilhar suas passagens preferidas da Bíblia. Eles irão explicar o que entenderam da passagem. Eles irão então encorajar o grupo dizendo o motivo pelo qual aquela passagem tem especial significado para o grupo. O compartilhar será aberto para a participação e interação do grupo. Neste ponto, devemos nos afastar de debates teológicos complexos. O compartilhar deve ser pessoal e ‘do coração’.



Comam Juntos

Este é um pilar sobre o qual a vida do Corpo é construída. Comam uma refeição antes ou depois do tempo de compartilhar. Se comerem antes, algumas pessoas terão dificuldades de manter seus olhos abertos durante o compartilhar. Por outro lado, comer antes do compartilhar permite a socialização logo no início da reunião. A família hospedeira pode preparar a refeição, ou cada um pode trazer algo. Se houver pessoas bastante pobres no grupo que não possam cooperar trazendo comida, peça-lhes que ajude a preparar a refeição para o grupo. Encoraje-os a contribuir de alguma forma ao invés de chegarem sempre de mãos vazias. Comer é uma atividade familiar. Isto ajuda a construir solidariedade entre os membros da família. As pessoas se sentem mais livres e menos inibidas a compartilhar suas vidas e pensamentos durante as refeições. Existe um elemento misterioso que une as pessoas de um modo incomum. Por esta razão, os cristãos primitivos comiam juntos freqüentemente. Eles se viam como a casa ou a família de Deus.

Brinquem juntos

Fazer das brincadeiras uma parte da vida da igreja é um ingrediente importante para o sucesso. Uma coisa importante que podemos aprender é como não ser religiosos ou sérios demais. Estamos aprendendo a ser autênticos uns com os outros e como cultivar um sentimento de segurança uns com os outros. Estamos também aprendendo a mudar anos de uma mentalidade tradicional. Geralmente quando cristãos se reúnem como igreja é extremamente difícil para eles ser outra coisa a não ser sérios e formais. Nós nos escondemos atrás de uma máscara. Nosso vocabulário, nossa maneira de falar e nossas orações todos mudam quando nos reunimos como igreja. A igreja primitiva nasceu numa atmosfera de informalidade. O Corpo de Cristo respira o ar da informalidade. Ele evita o ritualismo, legalismo, profissionalismo e religiosidade. Aprendendo a conhecer um ao outro numa atmosfera informal e não religiosa, estamos provendo um ventre para que uma vida autêntica possa nascer. Religiosidade não é espiritualidade. A primeira traz morte para um grupo de cristãos. Então aprendam a, apropriadamente, se divertirem, contar piadas, estórias, e brincar com as crianças do grupo.

Orem Juntos

No começo de uma igreja nas casas, é recomendável que a oração venha devagar e naturalmente. Muitas pessoas aprenderam pobres hábitos de oração. Conseqüentemente, é vital que descubramos os fundamentos da oração[7]. Não queremos trazer para a experiência da nova igreja nas casas os velhos modelos tradicionais de oração que são contraprodutivos, sem vida, e artificiais. Vamos descobrir a oração nova e fresca.

Manuseiem as Escrituras Juntos

Outro aspecto da vida de um Corpo saudável é aprender como descobrir e aplicar a mensagem da Bíblia de um modo vivo. A mensagem da Bíblia é Jesus Cristo[8]. Os Crentes podem descobrir como conhecer a Cristo por meio do manuseio coletivo das Escrituras. Infelizmente muitos cristãos têm aprendido a ler a Bíblia de um único modo, de uma perspectiva racionalista. Isto tem causado muita divisão e contenda no Corpo de Cristo. Usar as Escrituras pode produzir tanto morte quanto vida. Isto pode revelar Jesus Cristo ou pode dar informação de morte. O uso das Escrituras deveria ser principalmente devocional. Aprenda a usar isto como um veículo para descobrir o Senhor. Em muitas das igrejas nas casas de hoje, isto acontecerá naturalmente, na medida em que alguém compartilha espontaneamente com o grupo o que tem aprendido nas Escrituras sobre o Senhor. Ocasionalmente pode ser que alguém no grupo tenha o dom do ensino (ou dom de mestre) e irá providenciar alguns insights da Bíblia de modo direto, de tempos em tempos. Em todo caso, a reunião de uma igreja nas casas deve ser bastante flexível para que muita discussão responsiva e interativa possa ocorrer entre os presentes. Mantenha o foco em Jesus Cristo e procure descobri-lo nas Escrituras. Este é o segredo para encontrar vida e crescente união no uso da Bíblia.

Liberem os Dons Espirituais

Alguns lembretes finais podem ser ditos aqui sobre dons espirituais (Gr. Charismata). A igreja primitiva reconhecia que cada crente possui uma habilidade ou capacidade que eles tinham o privilégio e a responsabilidade de trazer para as reuniões da igreja[9]. Somando aos que já foram discutidos anteriormente, eles incluíam algumas coisas mais dramáticas como revelações sobrenaturais, profecias, palavras de sabedoria, palavras de conhecimento, milagres, discernimento de espíritos etc.


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[1] Viola, Frank. Reconsiderando O Odre: A Prática da Igreja do Novo Testamento. Present Testimony Ministry, 2001.
[2] Viola, Frank; Barna, George. Cristianismo Pagão: As Origens das Nossas Modernas Práticas de Igreja. Present Testimony Ministry, 2003.
[3] Viola, Frank. Gathering in Homes: Volume 1, Begining (Reunindo-se nos Lares: Volume 1, Iniciando). Present Testimony Ministry, 2006.expressão é
[4] Nota do tradutor. Em Inglês a expressão é ‘church service’.
[5] Também chamadas de ‘assembléias’ ou ‘estar juntos’ (Atos 4.31; 1 Cor. 14.23; Heb. 10.25)
[6] Viola, Frank. Então Você Quer Começar uma Igreja Nas Casas?: Plantação de Igrejas ao Estilo do Primeiro Século nos Dias de Hoje. Present Testimony Ministry, 2003.
[7] Linker, Rosalind. Learning Conversational Prayer. Liturgical Press, 1992.
[8] Lucas 24.22; João 5.39. A mensagem inteira de Paulo era Cristo. Ele consistentemente usava as Escrituras para revelar o Senhor.
[9] 1 Cor. 12.1-12; 14.26.


Tradução de Marcio Soares da Rocha



Frank Viola é um palestrante internacionalmente conhecido, um plantador de igrejas nas casas e autor de seis livros altamente aclamados sobre restauração radical da igreja, incluindo ‘Reconsiderando o Odre’, ‘Quem é tua Cobertura?’, ‘Cristianismo Pagão’ e ‘A História Não Contada da Igreja do Novo Testamento’. Frank mora em Gainesville, Florida (USA). Você pode visitar o seu site – wwwptmin.org.

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